2.5 Área geral de formação e emprego formal

O gráfico 2.5 apresenta a variação da taxa de emprego formal considerando a grande área de formação do egresso e a categoria administrativa da IES em que o egresso se diplomou.

Como se vê, a taxa de emprego formal varia expressivamente quando se considera a área de formação do egresso. No total das áreas, uma proporção de 55,5% dos egressos diplomados no período de 2010 a 2017 tinham emprego formal em 31/12/2017, segundo a RAIS. As áreas Ciências, matemática e computação; Educação e Ciências sociais, negócios e direito apresentam uma proporção acima dessa média, com respectivamente, 61,3%, 59,4%, 57,8% dos egressos com empregos formais em 2017. As áreas Engenharia, produção e construção (52,4%); Serviços (49,6%); Saúde e bem-estar social (48,8%); Humanidades e artes (38,4%) e Agricultura e veterinária (36,8%) tem proporções abaixo da média das áreas.

As variações expressivas na taxa de emprego formal apontadas são difíceis de interpretar já que, pela natureza dos dados, não temos informação sobre a inserção profissional dos demais egressos, ausentes da Relação Anual de Informações Sociais (Rais). Essa relação não capta o trabalho autônomo, o profissional liberal, o prestador de serviços e o empresário.
Uma proporção alta de emprego formal apenas indica que essa é a modalidade mais comum de inserção de um perfil específico de egressos na vida produtiva.
Essas variações podem estar relacionadas a características de algumas áreas que oferecem maiores oportunidades para atuação profissional autônoma, como, por exemplo, os profissionais da saúde, e ainda as perspectivas de outras atuações profissionais autônomas, como consultorias e prestações de serviço, e atuação empresarial como pessoa jurídica, que se apresentam de forma diferenciada para as diversas áreas de formação.
Número e taxa de emprego formal de diplomados na educação superior entre 2010 e 2017, com emprego formal em 2017, por área geral OCDE
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