5.4 Emprego formal no território

O gráfico 5.5 traz os dados da taxa de emprego formal do pessoal de nível superior a cada ano, de acordo com o local da diplomação.  Os dados de diplomação nesse estudo se iniciam em 2010. Isso pode explicar as taxas de emprego formal mais baixas em 2010, pois tratam do emprego dos que se diplomaram naquele mesmo ano. Os dados de emprego nos anos consecutivos analisam a população que se diplomou de forma cumulativa a cada ano.

Em condições normais de emprego, a chance de se obter um emprego formal aumenta com o tempo de diplomação. Mas, a partir de 2014, nota-se o efeito da crise econômica que diminui a taxa de emprego formal dos diplomados de todas as regiões. A partir de 2016 as regiões Norte e Nordeste esboçam uma tendência de aumento da taxa de seus diplomados. A taxa mais alta ocorre na região Sudeste, consistentemente, seguida do Sul, Norte e Centro-Oeste. Entre as Unidades da Federação, em 2017, Roraima se destaca com 63,1% de taxa de emprego formal.

Taxa de emprego formal nos anos 2010 a 2017 de diplomados na educação superior em cursos presenciais a partir de 2010 até o ano de referência, por região e Unidade da Federação da Instituição de Ensino Superior

O gráfico 5.6 apresenta a distribuição dos titulados entre 2010 e 2017 em seus locais de emprego em 2017. A região Sudeste acumula a grande maioria dos empregados formais de nível superior. São 1.858.473 profissionais. As demais regiões somadas empregavam formalmente 1.674.837 dos diplomados, entre 2010 e 2017, na educação superior no Brasil.

Entre as Unidades da Federação, São Paulo concentrava em 2017 a maioria dos empregados formais de nível superior, com 1.192.383 dos diplomados entre 2010 e 2017.

Diplomados na educação superior em cursos presenciais entre 2010 e 2017 com emprego formal em 2017 por região e Unidade da Federação do emprego
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