2.2 Modalidade de ensino e emprego formal

Esse tópico mostra outra abordagem de análise da taxa de emprego formal, pois analisa o emprego nos anos de 2010 a 2017. Como os dados de diplomação nesse estudo se iniciam em 2010, isso pode explicar as taxas de emprego formal mais baixas em 2010, pois tratam do emprego dos que se diplomaram naquele mesmo ano. Os dados de emprego nos anos consecutivos analisam a população que se diplomou de forma cumulativa a cada ano.

Os dados coletados permitem constatar que a proporção de egressos de cursos a distância que se encontravam na condição de empregados formais em todos os anos é expressivamente maior do que entre os egressos de cursos presenciais. Em 2017, essa proporção é, respectivamente, 63,7% e 53,6% para egressos dos cursos a distância e presenciais respectivamente (gráfico 2.2).

Uma possível explicação é que aqueles que optaram por cursos a distância tinham, possivelmente, maior chance de já estar empregados durante a graduação e, por isso, conseguem estar mais inseridos no mercado de trabalho formal também após a diplomação do que aqueles que cursaram cursos presenciais.

Em condições normais de emprego, a chance de se obter um emprego formal aumenta com o tempo de diplomação. Mas, a partir de 2014, nota-se o efeito da crise econômica que diminui a taxa de emprego formal dos diplomados nas duas modalidades.

Taxa de emprego formal nos anos 2010 a 2017 de diplomados na educação superior a partir de 2010 até o ano de referência por modalidade de ensino do curso
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